Discuta as notícias e acompanhe os campeonatos do bom e velho futebol

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 Rlim
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    Internacional, Fluminense, etc se meteram numa enrascada daquelas.

    Praticamente doaram 20% dos seus direitos por migalhas por 50 anos.

    A médio longo prazo isso fará muita diferença pra quem não vendeu.

     Rlim
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    Os cartolas brasileiros acharam que fodendo uma liga unificada e separando-a em blocos ela ainda se valorizaria tremendamente porque sim. Agora estão tendo um choque terrível de realidade.

    O lado bom é que isso deve favorecer no futuro alguma composição entre todos.

     Rlim
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     Rlim
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    Racha entre Libra e Forte expõe futebol a risco de receitas abaixo do potencial e desequilíbrio financeiro entre clubes; entenda

    Dirigentes, intermediários e investidores ainda apostam na convergência dos grupos, porém a união está distante. Saiba posições e estratégias de cada um no complexo cenário da liga

    O futebol brasileiro mudará a partir de 2025 — só não se sabe para melhor ou pior. Libra e Forte Futebol, grupos formados por dirigentes com a intenção declarada de formar a liga de clubes, caminham separados e podem chegar a um desfecho em que haverá não uma liga de fato, mas blocos que negociarão direitos comerciais relacionados ao Campeonato Brasileiro.

    A disputa é intensa nos bastidores e não há sinal de conciliação, o que ameaça levar o futebol nacional a problemas sistêmicos. Tanto o valor a ser arrecadado com a venda da transmissão deve ficar abaixo do potencial quanto a divisão dos recursos entre os clubes tende a desequilibrar.

    Nos últimos três meses, o ge ouviu todas as partes envolvidas na história: dirigentes, intermediários, investidores e compradores de direitos. Embora não se manifestem publicamente, existe o temor de que a batalha entre os blocos faça o futebol brasileiro desperdiçar a oportunidade da modernização de sua estrutura.

    Propostas bilionárias foram apresentadas por fundos de investimentos, a venda dos direitos de transmissão do Brasileirão pelo ciclo de 2025 a 2030 já começou, e existe um atraso estrutural do Brasil em relação a outros países — as principais nações do futebol mundial organizam seus torneios nacionais por meio de ligas. Este é um momento decisivo e complexo para o mercado brasileiro.

    Capítulo 1 — Libra

    A Libra se formou a partir da união dos clubes de maior torcida do Brasil — o Flamengo e os clubes paulistas, além de representantes relevantes de outros estados. Dirigentes dessas agremiações foram incentivados a fundar a liga por dois profissionais: Flavio Zveiter e Lawrence Magrath.

    Zveiter é advogado desportivo e já presidiu o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Magrath, da área do marketing esportivo, tem passagens recentes pelo marketing do Fluminense e do Maracanã. Ambos fundaram a Codajas Sports Kapital, que deu início ao movimento da liga e assumiu papel na interlocução da Libra.

    Recentemente, a Libra dividiu os assuntos em linhas paralelas. Em uma delas, está a negociação da venda de 20% dos direitos comerciais do Brasileirão para um fundo de investimentos dos Emirados Árabes, chamado Mubadala. Eles acenaram com R$ 4,75 bilhões para comprar a participação sobre os resultados financeiros da liga por 50 anos.

    Na outra linha, está a venda dos direitos de transmissão. Representada pelo publicitário Silvio Matos, contratado por indicação da Codajas para ser uma espécie de CEO provisório do bloco, a Libra se reuniu mais de uma vez com a Globo e com outros potenciais compradores dos direitos.

    Uma das reuniões aconteceu em 14 de agosto, na sede da Globo, em São Paulo. Estiveram nela os presidentes ou diretores-executivos de Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Atlético-MG — todos membros da Libra. Na ocasião, os dirigentes apresentaram demandas e ouviram da emissora a primeira proposta pelos direitos de 2025 a 2030 do Brasileirão.

    A Globo manifestou o interesse em pagar até R$ 1,7 bilhão anual pelos direitos dos clubes da Série A. Esse dinheiro se divide em duas linhas: R$ 1,1 bilhão pela televisão aberta e pela fechada, Globo e sportv, e até R$ 600 milhões para o pay-per-view, em projeção feita a partir da atual quantidade de assinantes do Premiere.

    Os clubes pretendiam que a emissora fizesse uma série de promessas. Eles queriam ter exclusividade na negociação, ou no mínimo preferência, em detrimento do Forte Futebol. Dirigentes pretendiam também que fosse declarada a proporção de 75/25 na disputa entre os blocos. Ou seja, a Globo precisaria dedicar 75% de seu dinheiro para a Libra.

    Representantes da Globo pediram uma semana para dar a resposta formal às reivindicações, prazo este adiado por mais uma semana. Ao término dele, a empresa não atendeu a nenhuma das demandas apresentadas pela Libra. A proposta dela se manteve na mesa.

    Outras conversas ocorreram desde então. Em 27 de setembro, a Globo se reuniu com o fundo Mubadala, desta vez no Rio de Janeiro, para apresentar o conceito do Premiere — a plataforma de pay-per-view da companhia. A emissora tem interesse em manter o produto.

    Na semana passada, em 11 de outubro, a Globo apresentou uma proposta alternativa à Libra. Nela, a emissora se dispõe a pagar R$ 1,1 bilhão anual pelos direitos — televisão aberta, fechada e pay-per-view — apenas dos clubes que integram a Libra.

    O recebimento desta nova oferta foi visto internamente, entre os integrantes da Libra, como uma vitória. A estratégia deles consiste em demonstrar para o Forte Futebol que seus direitos de transmissão valem mais. Por mais que a Globo ainda não tenha apresentado formalmente a sua proposta para o Forte, R$ 1,1 bilhão representa a maior parte da verba que a emissora tem para comprar todo o campeonato.

    Na outra linha, que envolve o Mubadala, os clubes da Libra estão em espera para decidir o que fazer. O interesse do fundo árabe sempre foi adquirir 20% de todo o Brasileirão, não apenas de parte das equipes, ainda que estas sejam as de maior torcida. Propostas intermediárias chegaram a ser apresentadas, na tentativa de manter Botafogo, Cruzeiro e Vasco no bloco, mas eles saíram, e elas não prosperaram.

    O memorando (MOU, na sigla em inglês) que dava exclusividade ao Mubadala para negociar com a Libra expirou. Alguns clubes ainda estão vinculados ao fundo por uma antecipação de R$ 3 milhões que fizeram. Caso eles queiram assinar com outros investidores, ou caso não haja acordo com o fundo árabe, este dinheiro precisa ser devolvido.

    Capítulo 2 — Forte Futebol

    Formado inicialmente como um grupo de resistência aos dirigentes do outro bloco, o Forte Futebol tem as lideranças técnicas de profissionais como Edgar Diniz e Bernardo Ramalho, ambos da Livemode, e Fred Luz, da consultoria Alvarez & Marsal. Eles conduzem reuniões entre cartolas e com terceiros, além de prover informação e inteligência ao grupo.

    O Forte se notabilizou desde o princípio, inclusive em público, pela defesa de maior equilíbrio das cotas de transmissão. No modelo dele, Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo ganham proporcionalmente menos e abrem margem para que outros clubes ganhem mais.

    Até certo ponto da história, o Forte reagiu aos movimentos da Libra. A Libra definiu uma fórmula para distribuir o dinheiro da televisão entre os clubes; o Forte criou seu próprio cálculo. A Libra organizou a captação para encontrar o Mubadala; o Forte também montou sua concorrência e conseguiu oferta das gestoras de investimentos Serengeti, dos Estados Unidos, e Life Capital Partners, do Brasil.

    Esses investidores propuseram um valor marginalmente superior ao da concorrência, de R$ 4,85 bilhões pelos mesmos 20% dos direitos do Brasileirão por 50 anos. Aqui, também, desde que todos os clubes das Séries A e B estivessem unidos em uma liga. O diferencial decisivo na disputa foi a apresentação de proposta intermediária: os investidores estão dispostos a comprar os direitos apenas dos clubes que integram o Forte por um valor representativo, de R$ 2,3 bilhões.

    Após meses de negociações entre advogados, diretores jurídicos e presidentes de clubes, pode-se dizer que o Forte ultrapassou a Libra em relação a esta disputa específica. Já foram feitas antecipações de verbas pela XP Investimentos, que assessora o bloco, e as documentações finais para a conclusão do negócio estão redigidas e aprovadas por representantes de todas as partes.

    Assessores do grupo diziam, a princípio, que seria necessária a aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que o negócio fosse concretizado. Trata-se de órgão do governo que fiscaliza o mercado e impede práticas anticoncorrenciais. Hoje, a avaliação mudou. Assessores concluíram que a aprovação é desnecessária.

    A data para a conclusão do negócio foi estipulada para 31 de outubro. A única pendência para que isto aconteça é a obtenção do dinheiro, por parte dos gestores de investimentos. Serengeti e LCP haviam feito a proposta para a compra, mas elas precisam levantar os recursos.

    Uma das iniciativas é o fundo de até R$ 800 milhões que foi anunciado pela XP. Por meio dele, a empresa espera coletar parte da verba necessária. O restante do dinheiro está sendo captado pelas gestoras com outros investidores, inclusive fora do Brasil, e precisa ser obtido até o fim deste mês.

    Essa negociação interessa aos clubes de duas maneiras. Em primeiro lugar, porque dirigentes receberão R$ 2,6 bilhões — o valor aumentou em relação aos R$ 2,3 bilhões inicialmente ofertados —, em contrapartida à venda de 20% dos direitos comerciais do Forte por 50 anos. Em segundo, porque será constituído um veículo que se responsabilizará pela venda desses direitos a emissoras.

    O veículo terá um Conselho de Administração composto por sete pessoas: quatro indicadas por membros da primeira divisão, uma por membros da Série B e duas pelos investidores — leia-se: quem financiar Serengeti, LCP e XP, pessoas ou empresas que ainda não foram devidamente apresentadas ao mercado, nem mesmo aos clubes.

    Adicionalmente, os investidores nomearão os representantes comerciais que farão a venda dos direitos de transmissão de 2025 em diante. A Livemode deve ficar com esse papel.

    Também houve conversas dos representantes do Forte com executivos da Globo e de outras empresas de mídia, mas elas foram preliminares. Entende-se que a estrutura precisa ser formalizada antes de avançar propriamente sobre a negociação dos direitos. Encontros formais, como os já realizados pela Libra, devem ser marcados para o mês de novembro.

    Capítulo 3 — Guerra

    A dinâmica entre Libra e Forte se baseia desde o começo na disputa para que um bloco tire membros do outro, com o objetivo de esvaziar o rival. Aconteceu algumas vezes. Sampaio Corrêa e Atlético-MG saíram do Forte e aderiram à Libra. Botafogo, Cruzeiro e Vasco fizeram o oposto.

    Os três clubes-empresas adotaram um discurso de neutralidade e fundaram um terceiro grupo, autointitulado União; até certo ponto, jogo de cena. Botafogo, Cruzeiro e Vasco assinaram o mesmo contrato que os clubes do Forte, com os mesmos investidores, no que advogados chamaram de condomínio. A dinâmica da disputa se mantém.

    Líderes do Forte sabem que não há contrato definitivo assinado pelos clubes da Libra com o fundo Mubadala. Eles estão livres para trocar a qualquer momento, desde que, entre aqueles que optaram pela antecipação, o dinheiro seja devolvido ao fundo. O objetivo continua a ser angariar novas adesões, acenando com o dinheiro de seus investidores.

    O ponto de interrogação está em quem estaria disposto a mudar. O Flamengo é tido como inacessível pelos articuladores do Forte, pois as fórmulas de distribuição de verbas reduzem a proporção do clube em benefício de adversários. O Atlético-MG também é muito improvável.

    Paulistas agem em bloco e constituem uma das maiores forças da Libra. Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo e Red Bull Bragantino têm ótima relação, entre os próprios presidentes, e todos convivem em harmonia com Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF). Reuniões entre os cartolas são comumente sediadas na sede da entidade, algo que os une.

    O Forte aposta que o Mubadala desistirá do negócio e retirará sua oferta. Assim, dirigentes de clubes da Libra, especialmente aqueles em situação financeira fragilizada, podem assinar com investidores do Forte e integrar o condomínio, sem que necessariamente tenham de aderir ao bloco.

    Do lado da Libra, o objetivo é o mesmo: convencer clubes do Forte a trocar de lado. Pesa contra o grupo o fato de que dirigentes do grupo antagônico demonstraram unidade até hoje. Mesmo quando o Mubadala fez uma proposta intermediária e estabeleceu um cronograma para fechar negócio, com convites aos clubes do Forte para negociar, a tentativa de esvaziamento foi rechaçada.

    Como o jogo ainda não prosperou pela via do fundo árabe, a Libra passou a concentrar esforços na venda dos direitos de transmissão. Foi para fortalecer a posição na disputa que os clubes se reuniram com a Globo e apresentaram demandas por preferência, até o momento negadas.

    Capítulo 4 — Risco de crash

    Assessores e investidores de ambos os lados mantêm o discurso de que a liga deve ser unificada, ou seja, Libra e Forte precisam entrar em consenso. Apesar disso, as atitudes demonstradas apontam para um cenário em que não haverá liga, mas blocos comerciais para a venda separada dos direitos do Brasileiro.

    Dois riscos são temidos nos bastidores, apesar de não haver manifestação pública. Em primeiro lugar: separados, os grupos farão um faturamento menor do que o potencial para uma liga. Em segundo: que a desigualdade entre os clubes aumente, por mais que haja investidores.

    A compreensão desse cenário negativo passa pelo valor dos direitos de transmissão. Recapitulando: a Globo já disse aos dirigentes que tem um cheque anual próximo a R$ 1,7 bilhão, sendo R$ 1,1 bilhão para televisões aberta e fechada e até R$ 600 milhões em projeção para o pay-per-view.

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    Clubes devem compor o valor com a venda de pacote de partidas para uma empresa de streaming. Na Copa do Brasil, por exemplo, a Globo comprou todos os jogos, mas repassou parte deles para a Amazon. A empresa americana se interessa pelo Brasileirão.

    Projeção considerada razoável nos bastidores é de que essa empresa, qualquer que seja, pode pagar R$ 300 milhões pelos direitos de streaming. Somando ao valor projetado pela Globo, os direitos de transmissão do Brasileirão devem gerar R$ 2 bilhões por ano.

    Como o dinheiro se divide entre Libra e Forte? A Libra detém as partidas de mandante de Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, que geram as maiores audiências do país, nos maiores mercados publicitários. Grêmio, Atlético-MG, Bahia e Vitória são clubes de força regional, que contribuem para que a cartela de jogos a ser oferecida para emissoras tenha abrangência nacional.

    Já o Forte detém as partidas de seus próprios puxadores de audiência — Botafogo, Fluminense e Vasco; Internacional, Athletico-PR e Fortaleza —, além dos jogos como visitantes de todos os clubes que compõem a Libra. A Lei do Mandante permite que boa parte das partidas de Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras enquanto visitantes seja vendida.

    O pacote da Libra tem valor comercial mais alto do que o do Forte. Quanto? Dirigentes da própria Libra acreditam em 75% de tudo o que será gerado. Para que a simulação seja feita com o maior equilíbrio possível, partimos da premissa de 55% para a Libra e 45% para o Forte.

    R$ 2 bilhões
    R$ 1,1 bilhão para a Libra
    R$ 900 milhões para o Forte


    A diferença entre os grupos é que, enquanto o Forte está na iminência de assinar com seus investidores e vender 20% de seus direitos pelos próximos 50 anos, a Libra ainda não encontrou um encaixe para o Mubadala, pois o fundo árabe resiste à ideia de comprar só metade.

    A Libra atualmente tem nove clubes na Série A. O valor arrecadado permite que ela distribua média de R$ 122 milhões para cada. Participam hoje desta divisão Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG, Santos, Bahia e Red Bull Bragantino.

    Já o Forte precisa subtrair a parte dos investidores, que equivale a R$ 180 milhões por ano. Os R$ 720 milhões restantes precisam ser divididos entre todos os seus clubes. Fluminense, Internacional, Vasco, Athletico-PR, Cruzeiro, Botafogo, América-MG, Fortaleza, Goiás, Coritiba e Cuiabá são os que hoje disputam a primeira divisão. Desconsiderando variações, a média é de R$ 65 milhões para cada.

    As médias mostram apenas a diferença de valores entre os dois grupos — e o impacto de apenas um grupo vender os direitos para investidores. Na prática, as diferenças tendem a ser maiores, pois os clubes de maior torcida devem ser beneficiados dentro de cada bloco.

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    A conta pode ficar ainda mais difícil de fechar, pois o Forte Futebol prometeu R$ 1 milhão a cada filiado que estiver na Série C e ainda 15% sobre o valor remanescente para seus membros da Série B.

    Esse percentual dificilmente será deduzido em 2025 e 2026, pois os direitos da segunda divisão já foram vendidos para esses dois anos, separadamente, mas deverá ser descontado a partir de 2027.

    No curto prazo, clubes do Forte receberão os valores prometidos (veja a tabela abaixo) pelos investidores: 50% já em 2023, 25% em 2024 e 25% em 2025. O dinheiro tende a ser rapidamente consumido por dívidas, custos correntes e contratações de jogadores. Após esse período, não haverá nada a receber dos fundos. Pelo contrário, para compensar o investimento deles, 20% dos direitos de transmissão serão subtraídos por 50 anos.

    Em outras palavras, significa dizer que clubes do Forte Futebol terão competitividade financeira com os adversários da Libra por três anos — enquanto forem depositados os pagamentos dos investidores. Nos 47 anos seguintes de contrato, a diferença será significativa.

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    Se todos os clubes estivessem embarcando no mesmo negócio, juntos, riscos seriam compartilhados e os ganhos poderiam ser potencializados. Patrocínios para o campeonato poderiam ser negociados — como os naming rights do Brasileirão —, haveria maior poder de barganha na venda dos direitos domésticos, além de melhores perspectivas para direitos de transmissão internacionais e de apostas.

    Como a união ainda não aconteceu, caso a divisão persista, não haverá liga. Cada grupo venderá seus direitos de transmissão, enquanto a CBF seguirá responsável por organizar calendário e grade da programação para a transmissão, além de manter propriedades comerciais consigo.

    Existem complicações adicionais, como o descasamento de datas e períodos entre os blocos. Se os direitos forem vendidos em momentos diferentes, dificulta o planejamento das empresas de mídia que pretendem comprá-los. Se os ciclos não tiverem a mesma quantidade de anos — os direitos serão vendidos por quatro, cinco, seis anos? —, o problema se agrava com o tempo.

    Menos dinheiro para os clubes, menos autonomia sobre o campeonato que disputam. Para piorar, na direção contrária dos discursos adotados até hoje, existirá maior desequilíbrio entre valores e modelos econômicos.

    https://ge.globo.com/negocios-do-esport ... enda.ghtml

     ruud
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    Esse valor é maior ou menor que o atual considerando o valor q o clube recebe por ano?

     Rlim
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    ruud escreveu: Esse valor é maior ou menor que o atual considerando o valor q o clube recebe por ano?
    A mesma coisa basicamente. Considerando a inflação é menor.

     Turin
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    Rlim escreveu:
    ruud escreveu: Esse valor é maior ou menor que o atual considerando o valor q o clube recebe por ano?
    A mesma coisa basicamente. Considerando a inflação é menor.
    Obviamente é muito cedo pra qualquer conclusão do tipo, mas me parece que o não-crescimento das verbas é pior pra quem vendeu seus 20%.

    Na prática, vão ter redução de 20% em uma receita recorrente

     X-MAN
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    Tinha que ver como fica a divisao destes 2 bi
    Deve ser 1,2 bi pro flamengo
    0,6 pro cortinas
    E o resto pros outros

     Turin
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    X-MAN escreveu: Tinha que ver como fica a divisao destes 2 bi
    Deve ser 1,2 bi pro flamengo
    0,6 pro cortinas
    E o resto pros outros
    Me parece justo

     sorumbático
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    Turin escreveu:
    X-MAN escreveu: Tinha que ver como fica a divisao destes 2 bi
    Deve ser 1,2 bi pro flamengo
    0,6 pro cortinas
    E o resto pros outros
    Me parece justo
    Acho que não hein

    O Corinthians tá quase sendo rebaixado ganhando tudo isso, é melhor tirar um pouco mais do resto

     Rlim
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     Super Fofo
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    A Amadora da Gavea escreveu: depois ainda reclamam do abismo entre flamengo e os outros, olha a ideia de jerico :lolsuper:
    todo mundo se foder e receber 2 milhões ainda é melhor do que receber 2 milhões na libra enquanto o flamenco recebe 200 bilhões

    mas não dá pra enfiar isso na cabeça de flamenguista nem com bala pelo visto e olha q no rio não falta chance

     Piccolo_san
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    Super Fofo escreveu:
    A Amadora da Gavea escreveu: depois ainda reclamam do abismo entre flamengo e os outros, olha a ideia de jerico super:
    todo mundo se foder e receber 2 milhões ainda é melhor do que receber 2 milhões na libra enquanto o flamenco recebe 200 bilhões

    mas não dá pra enfiar isso na cabeça de flamenguista nem com bala pelo visto e olha q no rio não falta chance
    São 50 anos de contrato. É muito tempo por só 20%

    Enviado de meu M2101K6G usando o Tapatalk

     Rlim
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     Rlim
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    Imagina a choradeira desses clubes quando o gap de receitas começar a aumentar do que já é hoje e eles amarrados num contrato de 50 anos.

    :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:

     Turin
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    Rlim escreveu: Imagina a choradeira desses clubes quando o gap de receitas começar a aumentar do que já é hoje e eles amarrados num contrato de 50 anos.

    :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:
    Meu grande medo é que a choradeira funcione e eles descolem alguma mamata

     Rlim
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    Turin escreveu:
    Rlim escreveu: Imagina a choradeira desses clubes quando o gap de receitas começar a aumentar do que já é hoje e eles amarrados num contrato de 50 anos.

    :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:
    Meu grande medo é que a choradeira funcione e eles descolem alguma mamata
    Isso é Brasil. Vão querer rescindir o contrato, certeza.

     overday
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    Imagina o desespero que o clube tem que estar pra comprometer 20% das suas receitas durante CINQUENTA ANOS pra poder descolar uns trocados agora
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