Rlim 51188 posts 16/07/2015 Rlim 51188 posts 14/09/2023, 17:48 14/09/2023, 17:48 Internacional, Fluminense, etc se meteram numa enrascada daquelas. Praticamente doaram 20% dos seus direitos por migalhas por 50 anos. A médio longo prazo isso fará muita diferença pra quem não vendeu. "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
A Amadora da Gavea 19714 posts 15/02/2012 A Amadora da Gavea 19714 posts 23/10/2023, 22:47 23/10/2023, 22:47
Rlim 51188 posts 16/07/2015 Rlim 51188 posts 24/10/2023, 07:31 24/10/2023, 07:31 Os cartolas brasileiros acharam que fodendo uma liga unificada e separando-a em blocos ela ainda se valorizaria tremendamente porque sim. Agora estão tendo um choque terrível de realidade. O lado bom é que isso deve favorecer no futuro alguma composição entre todos. "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 51188 posts 16/07/2015 Rlim 51188 posts 24/10/2023, 07:36 24/10/2023, 07:36 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 51188 posts 16/07/2015 Rlim 51188 posts 24/10/2023, 07:59 24/10/2023, 07:59 Racha entre Libra e Forte expõe futebol a risco de receitas abaixo do potencial e desequilíbrio financeiro entre clubes; entenda Dirigentes, intermediários e investidores ainda apostam na convergência dos grupos, porém a união está distante. Saiba posições e estratégias de cada um no complexo cenário da liga O futebol brasileiro mudará a partir de 2025 — só não se sabe para melhor ou pior. Libra e Forte Futebol, grupos formados por dirigentes com a intenção declarada de formar a liga de clubes, caminham separados e podem chegar a um desfecho em que haverá não uma liga de fato, mas blocos que negociarão direitos comerciais relacionados ao Campeonato Brasileiro. A disputa é intensa nos bastidores e não há sinal de conciliação, o que ameaça levar o futebol nacional a problemas sistêmicos. Tanto o valor a ser arrecadado com a venda da transmissão deve ficar abaixo do potencial quanto a divisão dos recursos entre os clubes tende a desequilibrar. Nos últimos três meses, o ge ouviu todas as partes envolvidas na história: dirigentes, intermediários, investidores e compradores de direitos. Embora não se manifestem publicamente, existe o temor de que a batalha entre os blocos faça o futebol brasileiro desperdiçar a oportunidade da modernização de sua estrutura. Propostas bilionárias foram apresentadas por fundos de investimentos, a venda dos direitos de transmissão do Brasileirão pelo ciclo de 2025 a 2030 já começou, e existe um atraso estrutural do Brasil em relação a outros países — as principais nações do futebol mundial organizam seus torneios nacionais por meio de ligas. Este é um momento decisivo e complexo para o mercado brasileiro. Capítulo 1 — Libra A Libra se formou a partir da união dos clubes de maior torcida do Brasil — o Flamengo e os clubes paulistas, além de representantes relevantes de outros estados. Dirigentes dessas agremiações foram incentivados a fundar a liga por dois profissionais: Flavio Zveiter e Lawrence Magrath. Zveiter é advogado desportivo e já presidiu o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Magrath, da área do marketing esportivo, tem passagens recentes pelo marketing do Fluminense e do Maracanã. Ambos fundaram a Codajas Sports Kapital, que deu início ao movimento da liga e assumiu papel na interlocução da Libra. Recentemente, a Libra dividiu os assuntos em linhas paralelas. Em uma delas, está a negociação da venda de 20% dos direitos comerciais do Brasileirão para um fundo de investimentos dos Emirados Árabes, chamado Mubadala. Eles acenaram com R$ 4,75 bilhões para comprar a participação sobre os resultados financeiros da liga por 50 anos. Na outra linha, está a venda dos direitos de transmissão. Representada pelo publicitário Silvio Matos, contratado por indicação da Codajas para ser uma espécie de CEO provisório do bloco, a Libra se reuniu mais de uma vez com a Globo e com outros potenciais compradores dos direitos. Uma das reuniões aconteceu em 14 de agosto, na sede da Globo, em São Paulo. Estiveram nela os presidentes ou diretores-executivos de Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Atlético-MG — todos membros da Libra. Na ocasião, os dirigentes apresentaram demandas e ouviram da emissora a primeira proposta pelos direitos de 2025 a 2030 do Brasileirão. A Globo manifestou o interesse em pagar até R$ 1,7 bilhão anual pelos direitos dos clubes da Série A. Esse dinheiro se divide em duas linhas: R$ 1,1 bilhão pela televisão aberta e pela fechada, Globo e sportv, e até R$ 600 milhões para o pay-per-view, em projeção feita a partir da atual quantidade de assinantes do Premiere. Os clubes pretendiam que a emissora fizesse uma série de promessas. Eles queriam ter exclusividade na negociação, ou no mínimo preferência, em detrimento do Forte Futebol. Dirigentes pretendiam também que fosse declarada a proporção de 75/25 na disputa entre os blocos. Ou seja, a Globo precisaria dedicar 75% de seu dinheiro para a Libra. Representantes da Globo pediram uma semana para dar a resposta formal às reivindicações, prazo este adiado por mais uma semana. Ao término dele, a empresa não atendeu a nenhuma das demandas apresentadas pela Libra. A proposta dela se manteve na mesa. Outras conversas ocorreram desde então. Em 27 de setembro, a Globo se reuniu com o fundo Mubadala, desta vez no Rio de Janeiro, para apresentar o conceito do Premiere — a plataforma de pay-per-view da companhia. A emissora tem interesse em manter o produto. Na semana passada, em 11 de outubro, a Globo apresentou uma proposta alternativa à Libra. Nela, a emissora se dispõe a pagar R$ 1,1 bilhão anual pelos direitos — televisão aberta, fechada e pay-per-view — apenas dos clubes que integram a Libra. O recebimento desta nova oferta foi visto internamente, entre os integrantes da Libra, como uma vitória. A estratégia deles consiste em demonstrar para o Forte Futebol que seus direitos de transmissão valem mais. Por mais que a Globo ainda não tenha apresentado formalmente a sua proposta para o Forte, R$ 1,1 bilhão representa a maior parte da verba que a emissora tem para comprar todo o campeonato. Na outra linha, que envolve o Mubadala, os clubes da Libra estão em espera para decidir o que fazer. O interesse do fundo árabe sempre foi adquirir 20% de todo o Brasileirão, não apenas de parte das equipes, ainda que estas sejam as de maior torcida. Propostas intermediárias chegaram a ser apresentadas, na tentativa de manter Botafogo, Cruzeiro e Vasco no bloco, mas eles saíram, e elas não prosperaram. O memorando (MOU, na sigla em inglês) que dava exclusividade ao Mubadala para negociar com a Libra expirou. Alguns clubes ainda estão vinculados ao fundo por uma antecipação de R$ 3 milhões que fizeram. Caso eles queiram assinar com outros investidores, ou caso não haja acordo com o fundo árabe, este dinheiro precisa ser devolvido. Capítulo 2 — Forte Futebol Formado inicialmente como um grupo de resistência aos dirigentes do outro bloco, o Forte Futebol tem as lideranças técnicas de profissionais como Edgar Diniz e Bernardo Ramalho, ambos da Livemode, e Fred Luz, da consultoria Alvarez & Marsal. Eles conduzem reuniões entre cartolas e com terceiros, além de prover informação e inteligência ao grupo. O Forte se notabilizou desde o princípio, inclusive em público, pela defesa de maior equilíbrio das cotas de transmissão. No modelo dele, Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo ganham proporcionalmente menos e abrem margem para que outros clubes ganhem mais. Até certo ponto da história, o Forte reagiu aos movimentos da Libra. A Libra definiu uma fórmula para distribuir o dinheiro da televisão entre os clubes; o Forte criou seu próprio cálculo. A Libra organizou a captação para encontrar o Mubadala; o Forte também montou sua concorrência e conseguiu oferta das gestoras de investimentos Serengeti, dos Estados Unidos, e Life Capital Partners, do Brasil. Esses investidores propuseram um valor marginalmente superior ao da concorrência, de R$ 4,85 bilhões pelos mesmos 20% dos direitos do Brasileirão por 50 anos. Aqui, também, desde que todos os clubes das Séries A e B estivessem unidos em uma liga. O diferencial decisivo na disputa foi a apresentação de proposta intermediária: os investidores estão dispostos a comprar os direitos apenas dos clubes que integram o Forte por um valor representativo, de R$ 2,3 bilhões. Após meses de negociações entre advogados, diretores jurídicos e presidentes de clubes, pode-se dizer que o Forte ultrapassou a Libra em relação a esta disputa específica. Já foram feitas antecipações de verbas pela XP Investimentos, que assessora o bloco, e as documentações finais para a conclusão do negócio estão redigidas e aprovadas por representantes de todas as partes. Assessores do grupo diziam, a princípio, que seria necessária a aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que o negócio fosse concretizado. Trata-se de órgão do governo que fiscaliza o mercado e impede práticas anticoncorrenciais. Hoje, a avaliação mudou. Assessores concluíram que a aprovação é desnecessária. A data para a conclusão do negócio foi estipulada para 31 de outubro. A única pendência para que isto aconteça é a obtenção do dinheiro, por parte dos gestores de investimentos. Serengeti e LCP haviam feito a proposta para a compra, mas elas precisam levantar os recursos. Uma das iniciativas é o fundo de até R$ 800 milhões que foi anunciado pela XP. Por meio dele, a empresa espera coletar parte da verba necessária. O restante do dinheiro está sendo captado pelas gestoras com outros investidores, inclusive fora do Brasil, e precisa ser obtido até o fim deste mês. Essa negociação interessa aos clubes de duas maneiras. Em primeiro lugar, porque dirigentes receberão R$ 2,6 bilhões — o valor aumentou em relação aos R$ 2,3 bilhões inicialmente ofertados —, em contrapartida à venda de 20% dos direitos comerciais do Forte por 50 anos. Em segundo, porque será constituído um veículo que se responsabilizará pela venda desses direitos a emissoras. O veículo terá um Conselho de Administração composto por sete pessoas: quatro indicadas por membros da primeira divisão, uma por membros da Série B e duas pelos investidores — leia-se: quem financiar Serengeti, LCP e XP, pessoas ou empresas que ainda não foram devidamente apresentadas ao mercado, nem mesmo aos clubes. Adicionalmente, os investidores nomearão os representantes comerciais que farão a venda dos direitos de transmissão de 2025 em diante. A Livemode deve ficar com esse papel. Também houve conversas dos representantes do Forte com executivos da Globo e de outras empresas de mídia, mas elas foram preliminares. Entende-se que a estrutura precisa ser formalizada antes de avançar propriamente sobre a negociação dos direitos. Encontros formais, como os já realizados pela Libra, devem ser marcados para o mês de novembro. Capítulo 3 — Guerra A dinâmica entre Libra e Forte se baseia desde o começo na disputa para que um bloco tire membros do outro, com o objetivo de esvaziar o rival. Aconteceu algumas vezes. Sampaio Corrêa e Atlético-MG saíram do Forte e aderiram à Libra. Botafogo, Cruzeiro e Vasco fizeram o oposto. Os três clubes-empresas adotaram um discurso de neutralidade e fundaram um terceiro grupo, autointitulado União; até certo ponto, jogo de cena. Botafogo, Cruzeiro e Vasco assinaram o mesmo contrato que os clubes do Forte, com os mesmos investidores, no que advogados chamaram de condomínio. A dinâmica da disputa se mantém. Líderes do Forte sabem que não há contrato definitivo assinado pelos clubes da Libra com o fundo Mubadala. Eles estão livres para trocar a qualquer momento, desde que, entre aqueles que optaram pela antecipação, o dinheiro seja devolvido ao fundo. O objetivo continua a ser angariar novas adesões, acenando com o dinheiro de seus investidores. O ponto de interrogação está em quem estaria disposto a mudar. O Flamengo é tido como inacessível pelos articuladores do Forte, pois as fórmulas de distribuição de verbas reduzem a proporção do clube em benefício de adversários. O Atlético-MG também é muito improvável. Paulistas agem em bloco e constituem uma das maiores forças da Libra. Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo e Red Bull Bragantino têm ótima relação, entre os próprios presidentes, e todos convivem em harmonia com Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF). Reuniões entre os cartolas são comumente sediadas na sede da entidade, algo que os une. O Forte aposta que o Mubadala desistirá do negócio e retirará sua oferta. Assim, dirigentes de clubes da Libra, especialmente aqueles em situação financeira fragilizada, podem assinar com investidores do Forte e integrar o condomínio, sem que necessariamente tenham de aderir ao bloco. Do lado da Libra, o objetivo é o mesmo: convencer clubes do Forte a trocar de lado. Pesa contra o grupo o fato de que dirigentes do grupo antagônico demonstraram unidade até hoje. Mesmo quando o Mubadala fez uma proposta intermediária e estabeleceu um cronograma para fechar negócio, com convites aos clubes do Forte para negociar, a tentativa de esvaziamento foi rechaçada. Como o jogo ainda não prosperou pela via do fundo árabe, a Libra passou a concentrar esforços na venda dos direitos de transmissão. Foi para fortalecer a posição na disputa que os clubes se reuniram com a Globo e apresentaram demandas por preferência, até o momento negadas. Capítulo 4 — Risco de crash Assessores e investidores de ambos os lados mantêm o discurso de que a liga deve ser unificada, ou seja, Libra e Forte precisam entrar em consenso. Apesar disso, as atitudes demonstradas apontam para um cenário em que não haverá liga, mas blocos comerciais para a venda separada dos direitos do Brasileiro. Dois riscos são temidos nos bastidores, apesar de não haver manifestação pública. Em primeiro lugar: separados, os grupos farão um faturamento menor do que o potencial para uma liga. Em segundo: que a desigualdade entre os clubes aumente, por mais que haja investidores. A compreensão desse cenário negativo passa pelo valor dos direitos de transmissão. Recapitulando: a Globo já disse aos dirigentes que tem um cheque anual próximo a R$ 1,7 bilhão, sendo R$ 1,1 bilhão para televisões aberta e fechada e até R$ 600 milhões em projeção para o pay-per-view. Clubes devem compor o valor com a venda de pacote de partidas para uma empresa de streaming. Na Copa do Brasil, por exemplo, a Globo comprou todos os jogos, mas repassou parte deles para a Amazon. A empresa americana se interessa pelo Brasileirão. Projeção considerada razoável nos bastidores é de que essa empresa, qualquer que seja, pode pagar R$ 300 milhões pelos direitos de streaming. Somando ao valor projetado pela Globo, os direitos de transmissão do Brasileirão devem gerar R$ 2 bilhões por ano. Como o dinheiro se divide entre Libra e Forte? A Libra detém as partidas de mandante de Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, que geram as maiores audiências do país, nos maiores mercados publicitários. Grêmio, Atlético-MG, Bahia e Vitória são clubes de força regional, que contribuem para que a cartela de jogos a ser oferecida para emissoras tenha abrangência nacional. Já o Forte detém as partidas de seus próprios puxadores de audiência — Botafogo, Fluminense e Vasco; Internacional, Athletico-PR e Fortaleza —, além dos jogos como visitantes de todos os clubes que compõem a Libra. A Lei do Mandante permite que boa parte das partidas de Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras enquanto visitantes seja vendida. O pacote da Libra tem valor comercial mais alto do que o do Forte. Quanto? Dirigentes da própria Libra acreditam em 75% de tudo o que será gerado. Para que a simulação seja feita com o maior equilíbrio possível, partimos da premissa de 55% para a Libra e 45% para o Forte. R$ 2 bilhões R$ 1,1 bilhão para a Libra R$ 900 milhões para o Forte A diferença entre os grupos é que, enquanto o Forte está na iminência de assinar com seus investidores e vender 20% de seus direitos pelos próximos 50 anos, a Libra ainda não encontrou um encaixe para o Mubadala, pois o fundo árabe resiste à ideia de comprar só metade. A Libra atualmente tem nove clubes na Série A. O valor arrecadado permite que ela distribua média de R$ 122 milhões para cada. Participam hoje desta divisão Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG, Santos, Bahia e Red Bull Bragantino. Já o Forte precisa subtrair a parte dos investidores, que equivale a R$ 180 milhões por ano. Os R$ 720 milhões restantes precisam ser divididos entre todos os seus clubes. Fluminense, Internacional, Vasco, Athletico-PR, Cruzeiro, Botafogo, América-MG, Fortaleza, Goiás, Coritiba e Cuiabá são os que hoje disputam a primeira divisão. Desconsiderando variações, a média é de R$ 65 milhões para cada. As médias mostram apenas a diferença de valores entre os dois grupos — e o impacto de apenas um grupo vender os direitos para investidores. Na prática, as diferenças tendem a ser maiores, pois os clubes de maior torcida devem ser beneficiados dentro de cada bloco. A conta pode ficar ainda mais difícil de fechar, pois o Forte Futebol prometeu R$ 1 milhão a cada filiado que estiver na Série C e ainda 15% sobre o valor remanescente para seus membros da Série B. Esse percentual dificilmente será deduzido em 2025 e 2026, pois os direitos da segunda divisão já foram vendidos para esses dois anos, separadamente, mas deverá ser descontado a partir de 2027. No curto prazo, clubes do Forte receberão os valores prometidos (veja a tabela abaixo) pelos investidores: 50% já em 2023, 25% em 2024 e 25% em 2025. O dinheiro tende a ser rapidamente consumido por dívidas, custos correntes e contratações de jogadores. Após esse período, não haverá nada a receber dos fundos. Pelo contrário, para compensar o investimento deles, 20% dos direitos de transmissão serão subtraídos por 50 anos. Em outras palavras, significa dizer que clubes do Forte Futebol terão competitividade financeira com os adversários da Libra por três anos — enquanto forem depositados os pagamentos dos investidores. Nos 47 anos seguintes de contrato, a diferença será significativa. Se todos os clubes estivessem embarcando no mesmo negócio, juntos, riscos seriam compartilhados e os ganhos poderiam ser potencializados. Patrocínios para o campeonato poderiam ser negociados — como os naming rights do Brasileirão —, haveria maior poder de barganha na venda dos direitos domésticos, além de melhores perspectivas para direitos de transmissão internacionais e de apostas. Como a união ainda não aconteceu, caso a divisão persista, não haverá liga. Cada grupo venderá seus direitos de transmissão, enquanto a CBF seguirá responsável por organizar calendário e grade da programação para a transmissão, além de manter propriedades comerciais consigo. Existem complicações adicionais, como o descasamento de datas e períodos entre os blocos. Se os direitos forem vendidos em momentos diferentes, dificulta o planejamento das empresas de mídia que pretendem comprá-los. Se os ciclos não tiverem a mesma quantidade de anos — os direitos serão vendidos por quatro, cinco, seis anos? —, o problema se agrava com o tempo. Menos dinheiro para os clubes, menos autonomia sobre o campeonato que disputam. Para piorar, na direção contrária dos discursos adotados até hoje, existirá maior desequilíbrio entre valores e modelos econômicos. https://ge.globo.com/negocios-do-esport ... enda.ghtml "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
ruud 7976 posts 01/02/2013 ruud 7976 posts 24/10/2023, 10:32 24/10/2023, 10:32 Esse valor é maior ou menor que o atual considerando o valor q o clube recebe por ano? São Judas Tadeu protegei o Flamengo de seus seguidores
Rlim 51188 posts 16/07/2015 Rlim 51188 posts 24/10/2023, 10:40 24/10/2023, 10:40 ruud escreveu: ↑ Esse valor é maior ou menor que o atual considerando o valor q o clube recebe por ano? A mesma coisa basicamente. Considerando a inflação é menor. "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Turin 23675 posts 23/02/2012 Turin 23675 posts 24/10/2023, 13:50 24/10/2023, 13:50 Rlim escreveu: ↑ ruud escreveu: ↑ Esse valor é maior ou menor que o atual considerando o valor q o clube recebe por ano? A mesma coisa basicamente. Considerando a inflação é menor. Obviamente é muito cedo pra qualquer conclusão do tipo, mas me parece que o não-crescimento das verbas é pior pra quem vendeu seus 20%. Na prática, vão ter redução de 20% em uma receita recorrente
X-MAN 20231 posts 15/02/2012 X-MAN 20231 posts 25/10/2023, 13:09 25/10/2023, 13:09 Tinha que ver como fica a divisao destes 2 bi Deve ser 1,2 bi pro flamengo 0,6 pro cortinas E o resto pros outros People will pity you, either behind your back or in your presence. And they will stare at you, at you... or turn away. And they will underestimate you. And this will be your advantage.
Turin 23675 posts 23/02/2012 Turin 23675 posts 25/10/2023, 15:37 25/10/2023, 15:37 X-MAN escreveu: ↑ Tinha que ver como fica a divisao destes 2 bi Deve ser 1,2 bi pro flamengo 0,6 pro cortinas E o resto pros outros Me parece justo
sorumbático 3248 posts 08/09/2022 sorumbático 3248 posts 25/10/2023, 15:42 25/10/2023, 15:42 Turin escreveu: ↑ X-MAN escreveu: ↑ Tinha que ver como fica a divisao destes 2 bi Deve ser 1,2 bi pro flamengo 0,6 pro cortinas E o resto pros outros Me parece justo Acho que não hein O Corinthians tá quase sendo rebaixado ganhando tudo isso, é melhor tirar um pouco mais do resto
Rlim 51188 posts 16/07/2015 Rlim 51188 posts 28/10/2023, 10:55 28/10/2023, 10:55 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
A Amadora da Gavea 19714 posts 15/02/2012 A Amadora da Gavea 19714 posts 01/11/2023, 11:40 01/11/2023, 11:40 depois ainda reclamam do abismo entre flamengo e os outros, olha a ideia de jerico Santos F.C. isso
Super Fofo Moderador 43533 posts 15/02/2012 Super Fofo 43533 posts 01/11/2023, 12:07 01/11/2023, 12:07 A Amadora da Gavea escreveu: ↑ depois ainda reclamam do abismo entre flamengo e os outros, olha a ideia de jerico todo mundo se foder e receber 2 milhões ainda é melhor do que receber 2 milhões na libra enquanto o flamenco recebe 200 bilhões mas não dá pra enfiar isso na cabeça de flamenguista nem com bala pelo visto e olha q no rio não falta chance ju ventude
Piccolo_san 65870 posts 30/04/2012 Piccolo_san 65870 posts 01/11/2023, 13:06 01/11/2023, 13:06 Super Fofo escreveu:A Amadora da Gavea escreveu: ↑ depois ainda reclamam do abismo entre flamengo e os outros, olha a ideia de jerico super: todo mundo se foder e receber 2 milhões ainda é melhor do que receber 2 milhões na libra enquanto o flamenco recebe 200 bilhões mas não dá pra enfiar isso na cabeça de flamenguista nem com bala pelo visto e olha q no rio não falta chanceSão 50 anos de contrato. É muito tempo por só 20% Enviado de meu M2101K6G usando o Tapatalk Post-Rock in the streets, Math Rock in the sheets.
Rlim 51188 posts 16/07/2015 Rlim 51188 posts 01/11/2023, 13:39 01/11/2023, 13:39 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 51188 posts 16/07/2015 Rlim 51188 posts 01/11/2023, 14:07 01/11/2023, 14:07 Imagina a choradeira desses clubes quando o gap de receitas começar a aumentar do que já é hoje e eles amarrados num contrato de 50 anos. "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Turin 23675 posts 23/02/2012 Turin 23675 posts 01/11/2023, 14:16 01/11/2023, 14:16 Rlim escreveu: ↑ Imagina a choradeira desses clubes quando o gap de receitas começar a aumentar do que já é hoje e eles amarrados num contrato de 50 anos. Meu grande medo é que a choradeira funcione e eles descolem alguma mamata
Rlim 51188 posts 16/07/2015 Rlim 51188 posts 01/11/2023, 14:18 01/11/2023, 14:18 Turin escreveu: ↑ Rlim escreveu: ↑ Imagina a choradeira desses clubes quando o gap de receitas começar a aumentar do que já é hoje e eles amarrados num contrato de 50 anos. Meu grande medo é que a choradeira funcione e eles descolem alguma mamata Isso é Brasil. Vão querer rescindir o contrato, certeza. "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
overday Administrador 23799 posts 13/02/2012 overday 23799 posts 01/11/2023, 15:09 01/11/2023, 15:09 Imagina o desespero que o clube tem que estar pra comprometer 20% das suas receitas durante CINQUENTA ANOS pra poder descolar uns trocados agora